Reserva Mamirauá

Dia 1 – De Tefé com destino a Mamirauá / Conhecendo o Lodge Uacari

A emoção da viagem já se anuncia no transfer do aeroporto/hotel para o lodge. Após um breve trajeto de carro até o lago Tefé, temos mais uma hora de navegação. Não há pressa em chegar, pois o caminho já é destino: contemplar a paisagem, o encontro das águas negras do lago que não se misturam com as barrentas do rio Amazonas, as comunidades ribeirinhas e suas casas palafitas. E descobrir que na Reserva Mamirauá existem mais de 350 espécies de aves, mamíferos e peixes, sem contar a biodiversidade da flora, uma das mais ricas do planeta.

O próximo encantamento se evidencia logo na chegada ao lodge flutuante, verdadeira passarela entre dois mundos. Deixamos o cinza das metrópoles para o verde dos naturalistas do século 18. Após o check-in, um guia apresentará os roteiros e experiências dos próximos dias. Ainda, antes do jantar, se organiza uma trilha ou viagem de canoa para conhecer o entorno do Uacari e estabelecer o primeiro contato com a natureza prístina do local.

Nosso dia termina com apresentação sobre a história da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Mamirauá e os projetos em curso do Instituto Mamirauá de Desenvolvimento Sustentável, uma unidade de pesquisa financiada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil.

Dia 2 – Visitando comunidades tradicionais e trilha noturna

Dia intenso para viajar na experiência de conhecer comunidades remotas, observar seus habitantes e o mosaico de paisagens que a mata oferece. Depois do café às 6h30, acompanhados de guia, pé na trilha ou no barco (dependendo da estação do ano) seguimos para um povoado ribeirinho, percorrendo uma floresta inundada, para constatar bem de perto a resiliência dos moradores que se adaptam a esse ambiente, onde o nível das águas pode subir até 12 metros.

No retorno ao lodge nada melhor que saborear um almoço tipicamente amazônico com produtos da floresta. Depois, seguindo a tradição local, descanso até as 15h30. O próximo passeio é para perscrutar o interior da mata. Basta caminhar na trilha para sentir os aromas e a umidade que emanam daquele labirinto de árvores e encaracolados de cipós, onde a imaginação oscila entre o receio e o prazer de explorar.

O anoitecer ainda reserva outra aventura sedutora: trilha noturna, que também pode ser por canoa conforme a época. Após o jantar, essa atividade conduz a um encantamento inesquecível: o dos sons da floresta. Quase não vemos as aves e os animais; no entanto, ouvimos os mais incríveis sons. E durma com isso!

Dia 3 – Trilha matinal e navegação pela floresta

De todos os dias, este talvez seja o mais importante do ponto de vista cênico, por ser o de longas jornadas. Faça sol ou chuva! Depois de um substancioso café da manhã com frutas locais e iguarias à base da mandioca, é o momento de observar alguns animais e várias das 16 mil espécies de árvores que povoam a Amazônia, disputando espaço e luz.

Se o passeio for em canoa (época das chuvas), a chance de ver de perto um boto-cor-de-rosa é bem maior, tendo como trilha sonora a algazarra dos macacos, das capivaras e tracajás, habitués das margens dos rios e lagos. E é também possível topar com sucuris e jacarés … Já entre os galhos ou em meio à vegetação rasteira e a igapós rasos, há sempre pássaros, muitos pássaros em bandos barulhentos.
Retorno para almoço e o descanso, porque depois tem mais. E será uma imersão na Amazônia e na vida de seus habitantes.

Navegando pelo lago Mamirauá, enquanto admiramos a magia dos reflexos da floresta na água lisa e plácida que torna impossível distinguir entre a árvore e seu reflexo, guias locais vão contando a história da região e histórias de vida. Mas atenção: eles também querem saber quem somos, de onde viemos e como vivemos.

Nessa interação se faz uma volta ao mundo, pois muitos viajantes são estrangeiros. Antes de retornar ao lodge, pausa para um lanche contemplando o pôr de sol amazônico. A jornada termina em meio à noite escura, quando se acendem os faróis para flagrar, com respeito e cuidado, a passagem silenciosa dos animais noturnos. Jantar. Que tal rebobinar esse dia especial?

Dia 4 – Imersão na floresta e encontro com os pesquisadores

Com a intenção de focar a viagem para Mamirauá como encontro entre culturas e indivíduos que vivem na floresta, o dia de hoje reforçará esse conhecimento. Às 7h partimos para mais uma comunidade a fim de conhecer o cotidiano de seus habitantes, como vivem e se alimentam. Após o retorno ao hotel para almoço, quem quiser pode se inteirar nos livros da biblioteca do lodge ou assistir documentários para saber mais sobre a Amazônia.

E chega a hora de se despedir da floresta em um passeio de canoa. Imaginar a floresta amazônica, esse delírio da vegetação, seus sons e aromas, seu povo, não é suficiente. É preciso vê-la para sentir as extraordinárias experiências humanas pelas quais se passa.

À noite, depois do jantar, biólogos que realizam pesquisas na área se juntarão a nós para uma conversa enriquecedora sobre os animais locais e o resultado dos trabalhos de pesquisa científica, que vêm ajudando no desenvolvimento de
estratégias de conservação na reserva. Verdadeiro ‘bate-papo-tira-dúvidas’.

Dia 5 – Retorno para a cidade de Tefé

Checkout e café da manhã às 5h30, e partida para Tefé (aeroporto ou hotel).
E este é o diferencial: além de uma viagem que se reveste do rito de passagem pela Amazônia, nossa jornada contribui para a economia da floresta, faz ponte entre os viajantes e aqueles que promovem o fortalecimento dessas cadeias produtivas.

• O embarque para a pousada Uacari se inicia a partir da cidade de Tefé (AM) (podendo ser do aeroporto ou do hotel onde você estiver hospedado)
•  Existem voos semanais da Cia Aérea Azul que partem de Manaus e chegam até a cidade e esta é a maneira mais fácil de locomoção
• Os voos que partem de Manaus para Tefé são apenas às Terças (AZUL5244) e Sexta (AZUL5245)
• Um de nossos anfitriões da pousada encontrará com você no aeroporto de Tefé e o encaminhará diretamente ao porto da cidade
• Recomendamos a utilização de protetor solar (para te proteger do sol
  amazônico) e repelente de insetos (estaremos em uma área de floresta de
  várzea e de muitos mosquitos)

Observações importantes:

•  A programação do primeiro dia pode sofrer alterações devido à mudanças e/ou atrasos de voos e condições climáticas.
•  Por motivos de segurança, não hospedamos menores de 10 anos;
  – Não é permitido o acesso de animais domésticos.
• O dia a dia acima poderá sofrer modificações devido a fatores climáticos, de acesso ou que possam interferir na segurança dos participantes
• Atividades opcionais sujeitas a disponibilidade de lugares no momento da reserva;
• A observação de animais em seu hábitat natural é uma atividade que depende de diversos fatores (e sorte!). Desta forma, não podemos garantir antecipadamente o avistamento de nenhuma espécie

Ministério da Saúde recomenda (porém, não obrigatório) a vacinação contra febre amarela para todos os viajantes acima de 09 meses de idade que entram em zonas endêmicas no Brasil, como a região amazônica

Reservas e cancelamentos:

Em consonância com a deliberação normativa nº 161 de 09 de agosto de 1985, da Embratur, em caso de desistência após fechamento da viagem:

1. com até 31 dias de antecedência serão retidos 10% do valor total a título de despesas operacionais e bloqueio da embarcação.
2. Caso a desistência ocorra de 11 a 30 dias do início da viagem, serão retidos 50% do valor total.
3. Caso a desistência ocorra de 20 a 11 dias anterior ao embarque, serão retidos 50% do valor do pacote.
4. Caso a desistência ocorra após o período de 10 dias anterior ao embarque, serão retidos 80% do valor do pacote.